Eis um dilema que há tempos me acompanha e ao qual finalmente hoje me atrevo a silenciar com meu palpite:
Um dia a menos!
Digo mais:
Uma semana a menos,
um mês a menos,
e quando menos vemos…
Um ano a menos!
Sim, esse texto é um convite peculiar para você repensar em como, com que e com quem tem investido seu precioso tempo denominado vida.
Você tem de fato o apreciado, amado e desfrutado? Ou, como a maioria, tem dito isso apenas da boca para fora?
Suas atitudes em relação a ele têm realmente ressoado em gratidão?
Pois é. Foi esse o chamado que senti no dia de hoje: Quinta feira, 29 de outubro de 2021, em minha alma, logo que aqui me coloquei a escrever para vocês.
Considero que reflexões acerca da efemeridade da vida nunca serão demais e, muito menos em vão. Principalmente, em mundo no qual os arrependimentos no instante do último “Adeus” insistem em se repetir, conforme expressos na canção de Titãs:
“Devia ter amado mais, ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração…“
Especialmente, nesses dias pós-pandemia… Quando tantos se encontram perdidos diante o caos da correria do cotidiano. Não poucas vezes, desesperados no que costumam chamar de “busca por recuperar um pouco de tudo o que a covid colocou a perder.”
Aqui chegamos ao ponto no qual te desafio a “virar uma chave” comigo:
Se você está aqui, lendo esse texto, será mesmo que perdeu TUDO?
O que você chamava de tudo ontem?
O que você chama de tudo hoje?
Os mais sábios costumam dizer que quando não aprendemos a lição implícita em uma situação, a mesma tende a se repetir até compreendermos a lição envolvida.
Nesse contexto, te faço minha última indagação:
Será que seu comportamento atual pode levar você a perder ao que todos chamavam de tudo enquanto os hospitais estavam lotados?
A saúde, a família, os amigos…
A VIDA?!
Portanto, estendo esse convite, desejando que você possa não apenas repensar, mas ainda se equilibrar e harmonizar com todas as áreas que compõem a sua vida. Isso tudo, sem em hipótese alguma, colocar alguma em risco em detrimento de outra. Simplesmente, porque VOCÊ É IMPORTANTE POR COMPLETO.
Por fim, sempre antes de tomar qualquer decisão sobre sua joia mais valiosa, procure se lembrar de sua dualidade, como já fazia Legião Urbana:
“Temos todo o tempo do mundo, (…) mas não temos tempo a perder.”
Na certeza de que essa reflexão justamente entre o findar de um mês e o iniciar de um outro, acrescentará algo essencial em sua iluminada caminhada, finalizo deixando aqui meus votos para que você tenha um feliz novo ciclo!
Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
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