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Neuropedagoga explica que primeiro passo é fazer levantamento minucioso de dados
Um aluno com autismo passará a frequentar a escola. Qual o modo correto de lidar para compreender necessidades e moldar o ambiente para o sucesso?
Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema, antes de qualquer coisa é preciso levantar informações. “Analise o ambiente escolar, o programa vigente e as habilidades do aluno. Entenda as dificuldades comportamentais e suas implicações. Avalie o ambiente em que o aluno com autismo está inserido, desde a rotina até o desempenho frente às suas habilidades”, explica.
Com base no levantamento, Mara afirma que é hora de planejar. “Considere as necessidades educacionais e comportamentais e desenvolva estratégias para promover comunicação, autonomia e independência. Esteja atento ao estilo cognitivo no autismo, marcado por um pensamento literal e aprendizado visual”, orienta.
A especialista alerta que o perfil emocional precisa ser considerado. “Descreva os comportamentos em relação às questões emocionais, adequação social e necessidades. Estude os comportamentos problemáticos e defina condutas de trabalho “, sugere.
A criação de um ambiente inclusivo, segundo Mara, requer organização do espaço acadêmico, estabelecimento de uma rotina flexível e motivadora e planejamento conforme o estilo cognitivo do aluno. “Utilize material didático com pistas visuais, sequências de atividades adaptadas e jogos estruturados. Também integre jogos e brincadeiras estruturadas ao ambiente educacional. Isso não apenas torna o aprendizado mais divertido, mas também proporciona oportunidades para o desenvolvimento social e emocional”.
Confira outras orientações de Mara Duarte para receber bem um aluno com autismo:
- Ajuste o tempo e o ritmo de trabalho de acordo com as necessidades individuais do aluno. Flexibilidade é a chave para garantir que cada criança possa aprender no seu próprio ritmo.
- Certifique-se de que a sala de aula seja um lugar onde o aluno com autismo se sinta seguro e confortável, minimizando estímulos excessivos.
- Mantenha um controle efetivo do aprendizado. Utilize a repetição como ferramenta para reforçar o conhecimento, garantindo que o aluno com autismo tenha oportunidade de praticar e internalizar novas habilidades.
- Não subestime o poder do registro. Documente o processo de aprendizagem e acompanhe a evolução dos conteúdos. Isso fornece uma visão clara do progresso e orienta futuras estratégias de ensino.
- Faça avaliações regulares da condição motora fina do aluno com autismo. “Isso permite uma abordagem mais personalizada, adaptando as atividades para promover o desenvolvimento motor fino”, explica.
- Apresente um estímulo por vez, permitindo uma compreensão mais clara e a assimilação gradual de novas habilidades.
- Utilize comandos verbais curtos, claros e associados a dicas visuais. Isso proporciona uma orientação eficaz, facilitando a compreensão e execução das tarefas.
- Invista em sua jornada de conhecimento para entender melhor como lidar com alunos autistas. “No Grupo Rhema oferecemos uma série de cursos online gratuitos para estimular os profissionais de educação a trabalharem bem a diversão e inclusão”, afirma Mara Duarte.
Sobre Mara Duarte
Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Educação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse o site ou pelo instagram.
Sobre o Grupo Rhema
O Grupo Rhema foi criado por Fábio da Costa e Mara Duarte da Costa há mais de 14 anos com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do desenvolvimento infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas áreas afetivas, sociais e familiares.
A empresa atua em mais de 20 países, impactando a vida de milhões de pessoas pelo mundo com cursos de graduação, pós-graduação, cursos de capacitação e eventos gratuitos. Para mais informações, acesse o site ou pelo instagram.
Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
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