
Capa do Livro – Divulgação
Lançamento acontece em Perdizes no dia 29 de maio às 19h30 com a presença da autora
Em um cenário no qual uma em cada oito pessoas vive com algum transtorno mental no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a psicanálise se reinventa para responder aos desafios do século XXI. É nesse contexto que Fabiana Ratti lança sua nova obra “Clínica e Supervisão” pela editora Unbewusste em 29 de maio às 19h30. O lançamento acontece no restaurante Delícias de Perdizes, localizado na R. Piracuama, 197 – Perdizes, São Paulo – SP e contará com uma palestra da autora no local.
O livro, que chega às prateleiras e plataformas digitais, propõe um mergulho profundo e acessível nas técnicas e estratégias para engajar pacientes no tratamento psicanalítico desde as primeiras sessões. Com quase três décadas de experiência em consultório, prestando serviços a ONGs e montando redes de atendimento, Fabiana Ratti oferece um guia prático para estudantes e profissionais da saúde, psicólogos e psicanalistas.
“A proposta central é diminuir a evasão de pacientes antes que a análise se estabeleça de fato. O livro aborda, em sete capítulos, desde a redefinição do inconsciente na perspectiva lacaniana até a importância de se adaptar às nuances dos laços sociais disruptivos e efêmeros da era digital”, comenta ela.
Um levantamento feito pela Vittude, plataforma online especializada em saúde mental, aponta que 86% dos brasileiros têm algum tipo de transtorno mental. Além disso, 9,3% da população brasileira tem ansiedade, de acordo com a OMS.
Ratti explora como o capitalismo, o consumismo e a tecnologia moldam os indivíduos, tornando essencial que o analista desenvolva recursos, tenha acesso a conceitos e metodologia, para ajudar a criar um ambiente de acolhimento para o paciente dar seguimento ao tratamento e aprofundar em suas questões.
“Baseando-me em Freud e Lacan, busquei trazer a importância de detalhar o método psicanalítico para o paciente. Isso inclui a lógica da associação livre (falar livremente o que vem à mente), a atenção flutuante (o analista escutar sem priorizar nada específico) e a relevância de sonhos e atos falhos como manifestações do inconsciente, baseando-se nas teorias de Freud e Lacan”, explica Ratti.
Como se conectar com o paciente?
A psicanalista também aborda no livro como o “narcisismo” e o “ideal de eu” do paciente são fundamentais para o engate da análise, enfatizando a importância de o analista se posicionar como um “Sujeito Suposto Saber” e, em alguns casos, como um “Sujeito Suposto Gozar”. Especialmente ao lidar com as “modalidades de gozo perverso” que, segundo o psicanalista francês Serge André, são mais comuns na sociedade contemporânea do que se imagina.
“No contexto da psicanálise, o “Sujeito Suposto Saber” (SSS) refere-se à posição que o analisando atribui ao analista, acreditando que este possui um saber sobre seu sofrimento e seu inconsciente. Essa suposição é fundamental para o estabelecimento da transferência, o vínculo emocional que se desenvolve entre analisando e analista, e que é o motor do tratamento psicanalítico..”
A autora comenta que o “Sujeito Suposto Gozar” (SSG) é uma função que o analista pode ocupar em certos momentos da análise, especialmente ao lidar com satisfações específicas do paciente,”. Nessa posição, o analista é investido pelo analisando como alguém que supostamente sabe sobre seu gozo, suas escolhas de satisfação e interações digitais da modernidade.
A autora não se furta a discutir as dificuldades clínicas, como a inibição melancólica (dificuldade do indivíduo em investir na vida, em novas atividades e em outras possibilidades) e a síndrome do impostor (sensação de incapacidade mesmo com bons resultados), e como essas condições podem levar à evasão do consultório.
“O livro é um convite para que a psicanálise vá ainda mais longe, adaptando-se a uma realidade em que os laços são frágeis e a busca pela satisfação imediata é imperativa. Ao focar na singularidade de cada sujeito e na arte de dialogar com o inconsciente reinventado, a psicanálise pode continuar a ser uma ferramenta de transformação, ajudando indivíduos a navegarem pelos desafios da saúde mental em nossos tempos”, finaliza Ratti.
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Fabiana Ratti – Divulgação
Sobre a autora Fabiana Ratti
Graduada em psicologia pela Faculdade de Psicologia da PUC em São Paulo, Fabiana Ratti é psicanalista lacaniana e atende em consultório particular desde 1998. Fez sua formação de psicanálise pelo Instituto de Psicanálise Lacaniano e, em 2014, concluiu seu mestrado em psicologia clínica pela PUC-SP. Ao longo dos anos, em paralelo com os estudos, se dedicou à clínica, atendendo e supervisionando instituições do terceiro setor.
Em 2019, formou a Rede de atendimento Psicanalítico Lacaniano – UNBEWUSSTE. Essa Rede dá suporte a algumas instituições e empresas, atendendo pessoas do Brasil todo, online e presencial. Fabiana Ratti oferece aulas de Freud e de Lacan que são vendidas pela plataforma sympla.com.br e tem como diferencial a didática e a simplicidade para falar de conceitos complexos. A Clínica Psicanalítica Unbewusste está abrindo vagas para Formação de Analista com leituras, supervisões, atendimentos e discussões clínicas.
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Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
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