Olhando para trás, rebobinando um pouco os acontecimentos e a própria vida esse ano, posso dizer que a humanidade parece estar sendo colocada à prova, mas essa afirmação possui um caráter mitológico, ou até um pouco fantasioso, e como eu sou uma pessoa que acredita em situações reais, retiro a minha frase, melhor vou refazer.
“Olhando para trás, rebobinando um pouco os acontecimentos e a própria vida esse ano, posso dizer que os acontecimentos são frutos de um país que não acolhe a educação como sua prioridade”.
Vivemos em um país regido por diferenças sociais, e não somente de renda, mas de oportunidades, e isso agora está fazendo efeito nas escolhas, educação, postura e até mesmo no futuro do nosso país.
Não seria justo pensar que o universo gostaria de gastar suas energias infinitas em uma população de um pequeno planeta. População essa que na maioria das vezes, pelo menos uma parte dela, é movida pelo preconceito, não acredita na ciência, e prefere acreditar em situações surreais.
O ano ainda não acabou, estamos no dia 30 de dezembro de 2021, e para finalizar esse ano que ainda deixa resquícios, estamos ainda discutindo se devemos vacinar ou não nossos filhos, nossas crianças…
Isso não deveria ser uma decisão colocada à população como uma alternativa, porque deveria ser uma opção para quem quer vacinar seus filhos. Eu quero vacinar os meus, mas isso é uma decisão pessoal minha, que acredito na ciência, na vida e no desenvolvimento. No entanto estou à mercê de um sítio eletrônico de consulta pública que nem funciona. Já tentei pelo 4° dia dar a minha opinião e não consegui.
Enfim, olhando para esses últimos anos, o que a pandemia nos trouxe foi a certeza de que precisamos de mais educação, precisamos de mais oportunidades iguais, precisamos de livros, leituras, mentes abertas, precisamos entender de uma forma geral, que religião, política e ciência são coisas diferentes, e que não podem ser misturadas.
Devemos evoluir…
O que posso desejar para o ano de 2022?
Desejo oportunidades iguais para todas as pessoas…
Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
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