De uma vez só pararam de funcionar o Facebook, o Instagram e o WhatsApp – sendo esses os aplicativos mais usado pelos brasileiros. Além da rápida adaptação de vivermos em um mundo com um apagão virtual por algumas horas, o mais difícil foi se adaptar aos prejuízos financeiros que ele provocou, assim como nos mostrou como hoje somos totalmente dependentes das redes sociais e dos aplicativos de mensagens.
Lógico que temos aquela ideia de que apenas os adolescentes e jovens são dependentes desse novo mundo virtual. Mas isso é um engano! O fato de não podermos durante algumas horas não nos comunicarmos por mensagens de WhatsApp e por não conseguirmos acessar o Instagram, trouxe na grande maioria o sentimento de ansiedade pela resolução do problema.
E não é para menos! As redes sociais oferecem uma infinidade de serviços diferentes, desde o espaço para compartilhar informações, como a forma de muitas pessoas atuarem profissionalmente, como formar grupos de amigos, enviar mensagens instantâneas e outras atividades.
O vazio virtual gerado pelo apagão de algumas horas apenas reafirmou a ansiedade pela desconexão às redes sociais. Tal fato, que já vem sendo estudado por médicos e psicólogos do mundo inteiro, como uma das novas patologias que estão surgindo no século 21, devido às novas tecnologias e do uso de celulares.
O impedimento momentâneo de não poder acessar o Instagram, Facebook e Whatsapp pode causar uma série de efeitos semelhantes a uma situação de dependência ou vício, como: taquicardias, dores de cabeça, mal estar, dores de estômago, pensamentos obsessivos, nervosismo e, até mesmo ataques de pânico.
Se essa desconexão teve algo positivo foi nos fazer perceber o quanto estamos dependentes desse mundo virtual. E de certa forma, nos fazer rever certos contatos.
Enviar uma mensagem é muito prático, objetivo, ainda mais em um mundo tão corrido como o nosso. Mas ouvir a voz da pessoa em uma ligação é ainda algo incomparável em termos de relação humana.
Vamos tentar usar a internet e seus meios de forma mais consciente, sem deixar que ela nos retire pequenos prazeres da vida. Afinal, só vivemos uma vez!
Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
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