Confeiteiros e amantes do chocolate sabem que abrir uma embalagem e se deparar com uma superfície esbranquiçada pode ser frustrante. Esse fenômeno, conhecido como “fat bloom” (florescer da gordura), ocorre quando a gordura presente no chocolate migra para a superfície, criando manchas brancas que afetam a aparência e, por vezes, a textura do produto. Embora o fat bloom seja um fenômeno natural, ele é mais comum nos dias quentes de verão ou quando há mudanças bruscas de temperatura, situações típicas nesta época do ano, especialmente em regiões de clima variável.
A migração da gordura pode acontecer em várias etapas: desde o transporte, passando pela exposição nas gôndolas de lojas, até o armazenamento inadequado em casa. A chef chocolatier Vivian Feldman, da Harald, líder no mercado de coberturas e chocolates para confeitaria, explica: “Para evitar o fat bloom, o ideal é armazenar chocolates e coberturas em locais frescos, longe da luz direta, e manter a temperatura estável entre 18°C e 20°C. Além disso, é importante evitar o transporte em horários de alta temperatura e optar por embalagens adequadas, preferencialmente herméticas, que protejam o chocolate da umidade.”
Embora o fat bloom seja indesejado visualmente, Vivian garante que ele não compromete a qualidade do chocolate. “O chocolate continua seguro para uso em preparações. Após ser derretido e temperado, ele recupera seu brilho e textura originais, permitindo moldagens perfeitas para ganaches e outros doces”, explica a chef.
Para diferenciar o fat bloom de outras alterações, Vivian oferece algumas dicas úteis para identificar o que realmente aconteceu com o chocolate:
- Verifique o odor: Caso perceba algum odor fora do comum, como cheiro rançoso, o chocolate pode estar comprometido. Esse tipo de alteração geralmente ocorre quando o chocolate ultrapassa a data de validade ou não foi armazenado corretamente, fazendo com que os óleos naturais do cacau e outros ingredientes oxidem.
- Teste a superfície: Passe o dedo sobre a área esbranquiçada. Se o esbranquiçado desaparecer e a superfície ficar levemente gordurosa, provavelmente é fat bloom, causado pela migração da gordura. Isso significa que o chocolate pode ser derretido e usado normalmente.
- Observe a textura: Se a superfície esbranquiçada parecer granulosa e lembrar cristais pequenos, pode ser cristalização de açúcar. Esse tipo de alteração afeta a textura e não é ideal para moldagem. “No entanto, você pode usar o chocolate afetado em recheios e ganaches, onde a textura não impactará o resultado final”, sugere Vivian.
Com as orientações da chef chocolatier, é possível evitar que o fat bloom comprometa a qualidade dos produtos, garantindo que o chocolate mantenha suas qualidades, mesmo em dias de calor intenso.
Conheça a Harald:
Líder em chocolate e cobertura para o mercado de confeitaria, a Harald é uma das principais marcas de chocolates para transformação e referência para o mercado especializado, food service e cash & carry. No seu portfólio, a Harald conta com as marcas Unique, Melken, TOP e Confeiteiro. Fundada em 1982, a empresa faz parte desde 2015 do grupo Fuji Oil, gigante japonesa de atuação global.
SAIBA COMO DIVULGAR O SEU PRODUTO, LOJA, MARCA, REDES SOCIAIS, LIVRO, EVENTO OU LANÇAMENTO AQUI NA REVISTA PROJETO AUTOESTIMA: CLIQUE AQUI
Elenir Alves é formada em Publicidade e Marketing. Editora-chefe da Revista Projeto AutoEstima e Assessora de Imprensa da Revista Conexão Literatura. Foi coeditora, juntamente de Ademir Pascale, do extinto fanzine TerrorZine – Minicontos de Terror. Foi coautora de diversos livros, entre eles “Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros”, “Metamorfose – A Fúria dos Lobisomens” e “Zumbis – Quem disse que eles estão mortos?”, nas horas vagas adora escrever poemas e frases inspiradoras.
Redes Sociais:
www.facebook.com/projetoautoestima
www.instagram.com/revistaprojetoautoestima
Site: www.revistaprojetoautoestima.blogspot.com