úlia Pontes Domingues, de apenas quatro anos, enfrenta uma grave batalha pela vida. Natural de São Domingos do Prata, em Minas Gerais, ela foi diagnosticada com a Lipofuscinose Ceróide Neuronal Tipo 7 (CLN7), uma doença genética extremamente rara e aressiva que provoca degeneração progressiva do sistema nervoso central. A condição compromete, de forma irreversível, as capacidades motoras e cognitivas, além de reduzir drasticamente a expectativa de vida, limitando-a à adolescência.

Seus pais, Fernanda Pontes e Alan Domingues, lutam incansavelmente para viabilizar o tratamento experimental disponível nos Estados Unidos. Para que Júlia tenha acesso ao protocolo, é necessário arrecadar R$ 18 milhões (o equivalente a US$ 3 milhões). Até o momento, a campanha já arrecadou R$ 9.726.110, o que representa 54,03% da meta. A última atualização dos dados foi realizada em 24 de abril de 2025.

O diagnóstico de CLN7 foi confirmado em dezembro de 2024, após meses de investigação médica e inúmeros exames. Os primeiros sinais da doença surgiram no ano anterior, quando Julinha – como é carinhosamente chamada – começou a apresentar dificuldades de equilíbrio, desafios para subir em objetos, alterações na fala, perda do controle esfincteriano e aumento da salivação.

A Lipofuscinose Ceróide Neuronal Tipo 7 é uma condição de evolução rápida, geralmente manifestada entre os 2 e 7 anos de idade. Além das dificuldades motoras e cognitivas, os pacientes podem apresentar crises epilépticas, perda da visão e, em estágios mais avançados, atingir estado vegetativo. Atualmente, não há tratamento disponível no Brasil para conter o avanço da doença, sendo possível apenas oferecer cuidados paliativos.

Esperança nos Estados Unidos

A esperança para Julinha reside em um tratamento experimental desenvolvido pela Elpida Therapeutics, em parceria com o Southwestern Medical Center da Universidade do Texas. Este protocolo tem potencial para estabilizar a progressão da CLN7, proporcionando melhor qualidade de vida à menina.

Contudo, além do alto custo, Júlia precisa atender a critérios de elegibilidade específicos para participar do estudo, como ser capaz de caminhar 10 passos sem apoio e articular entre 20 e 50 palavras.

Após extensa busca por alternativas, Alan e Fernanda estabeleceram contato com Terry Pirovolakis, CEO da Elpida Therapeutics. Ele esclareceu que a pesquisa teve seu financiamento suspenso em 2021, o que torna ainda mais urgente a arrecadação dos recursos necessários para viabilizar a continuidade do tratamento.

Como contribuir

Desde a confirmação do diagnóstico, a família vem mobilizando uma ampla campanha de arrecadação. Apesar dos esforços e dos valores já conquistados, ainda é necessário obter mais de R$ 8 milhões para que Júlia tenha a chance de receber o tratamento.

As doações podem ser realizadas via PIX para doe@salveajulinha.com.br, pela plataforma Vakinha ou diretamente em conta bancária:

Outras informações e atualizações sobre a campanha podem ser consultadas no site oficial: www.salveajulinha.com.br.

Compartilhe :)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *