À Janela, Por Ana Beatriz Carvalho

Da janela deixava o olhar vagar em meditação sem palavras e sem planos prévios. Desejava estar perto de amigos, ambientes, pessoas e natureza. A sua presença diante daquele vão doméstico era cotidiana. Várias vezes ao dia e em diversos horários. No período de reclusão habituara-se a estar fisicamente distante de todos, mas próxima de muitos […]